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Detentos ‘stalkeiam’ vítima por 15 dias em golpe do falso sequestro, diz PM

Vítima do DF recebeu ligações de grupo que sabia nome da filha dele. Maior parte das chamadas vêm de presídios em SP e RJ, afirma PM.

Detentos que aplicam o golpe do falso sequestro passaram a investigar a vida da vítima nas redes sociais antes de agir, informou a Polícia Militar do Distrito Federal. Em duas semanas de buscas, os “stalkers” procuram por informações como fotos, endereços da casa, trabalho ou escola para empregar a estratégia de extorsão – que pede o pagamento como resgate em um falso sequestro relâmpago.

Uma das vítimas é um aposentado de 73 anos que recebeu ligação dizendo que a filha tinha sido sequestrada. Quem ligava sabia exatamente o nome da filha, que não mora com ele. Foram exigidos R$ 15 mil. Ele disse que não tinha o dinheiro e que só poderia pagar R$ 1 mil.

Desesperado, tentou fazer o primeiro saque às 8h, mas o cartão estava bloqueado. Voltou para casa e pegou o cartão da mulher. Assim, o depósito foi feito, mas os golpistas continuaram exigindo dinheiro. O aposentado chegou a pedir emprestado para parentes e teve o celular bloqueado, sem conseguir ligar para saber como estava a filha.

De acordo com a PM, as ligações partem principalmente de presídios de São Paulo e do Rio de Janeiro. No caso do aposentado, o dinheiro foi sacado pouco tempo depois em duas contas no estado do Rio. A Polícia Civil está com o chip do celular da vítima e investiga se o grupo também atua no DF.

Mouse e teclado de computador (Foto: Alexandre Bastos/G1)

Segurança em redes sociais
As redes sociais oferecem opções para limitar quem tem acesso ao que é publicado. O Twitter oferece a opção “Proteger meus tweets”, que só libera as publicações a quem for autorizado. O Instagram possui a opção idêntica chamada de “Conta privada”. É possível alterar entre essas opções livremente, ou seja, uma conta privada pode voltar a ser pública a qualquer momento. Veja as dicas compiladas pelo G1.

O Facebook dá a opção de trocar publicações antigas de “Público” para particulares (“Somente amigos”), com o “Limitar publicações anteriores”. O processo, no entanto, é irreversível. Caso você queira liberar o acesso às publicações novamente, você será obrigado a alterá-las uma a uma (acesse as configurações do Facebook).

O aplicativo do celular pode incluir na foto uma informação de geolocalização, identificando onde a foto foi tirada. Essa informação pode ainda ser incluída em todas as suas fotos tiradas com o celular e sincronizadas para serviços como Google Drive, OneDrive ou iCloud, o que pode expor desnecessariamente sua privacidade no futuro caso você sofra um ataque.

O Twitter também possui a opção de marcar todos os Tweets com uma geomarcação e é importante ter cuidado ao ativar esse recurso. O Instagram e o Facebook removem os detalhes de GPS das fotos, mantendo apenas uma localização aproximada.

Ainda assim, isso pode incluir a cidade onde o usuário está, o que pode ser mais do que o usuário queira compartilhar. Um recurso em uma viagem, que liga as fotos e Tweets pelos lugares visitados pode não ser muito benéfico depois que o turista está de volta em casa.

 
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