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Desentendimento entre peritos da Polícia Civil pode parar investigações

Antes tratada nos bastidores, a disputa entre papiloscopistas do Instituto de Identificação (II) e peritos criminais do Instituto de Criminalística (IC) se tornou pública e ameaça a rotina da Polícia Civil. Parte dos servidores do II quer paralisar as atividades. Seria uma resposta ao veto, pela presidente Dilma Rousseff, do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 244/2009, que insere a categoria no rol dos peritos. Eles acusam os colegas do IC de fazer lobby para derrubar a proposta.

Caso os 360 papiloscopistas decidam radicalizar e cruzar os braços, cerca de 300 laudos deixarão de ser emitidos por mês. A medida pode comprometer centenas de investigações, pois muitos delegados se baseiam no resultado da análise de fragmentos de impressão digital para pedir a prisão do autor de um delito.

O clima entre as duas categorias azedou há 20 dias, quando uma ação judicial movida pela Associação Brasiliense dos Peritos de Criminalística (ABPC) foi aceita pela Justiça. A 2ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) impediu os profissionais do II de assinarem documentos se apresentando como peritos.

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