Segundo Kelman, uma lista com cem clientes de uma cidade do interior será encaminhada aos promotores para que eles possam exigir dos consumidores a ligação na rede, em uma espécie de projeto-piloto. O dirigente, contudo, não soube dizer em qual cidade isso será feito nem quantos clientes no Estado se recusam a se ligar na rede.
“Há uma quantidade enorme de consumidores que não se ligam na rede de esgoto porque não querem, infringindo a lei”, disse Kelmna, durante um debate sobre a crise hídrica na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). “São pessoas que estão poluindo os corpos d’água, causando dano social porque querem ter ganho pessoal.”
Segundo estudo divulgado recentemente pelo Instituto Trata Brasil, há cerca de 70 mil ligações de esgoto ociosas só na capital, que atenderiam cerca de 230 mil pessoas.