A indústria cortou 244 mil postos de trabalho em um trimestre, o equivalente a um recuo de 2,0% no total de ocupados no trimestre encerrado em fevereiro
Na direção oposta, a indústria criou 375 mil vagas no período de um ano, uma alta de 3,3% no total de ocupados no setor no trimestre encerrado em fevereiro ante o mesmo trimestre de 2017. O comércio contratou 270 mil empregados, alta de 1,5% na ocupação no setor.
A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas – que inclui alguns serviços prestados à indústria – registrou um crescimento de 326 mil vagas em um ano, 3,3% de ocupados a mais.
Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (+271 mil empregados), outros serviços (+407 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+390 mil vagas) e serviços domésticos (+256 mil empregados).
Trimestre
Segundo o IBGE, a indústria cortou 244 mil postos de trabalho em um trimestre, o equivalente a um recuo de 2,0% no total de ocupados no setor no trimestre encerrado em fevereiro em relação ao trimestre terminado em novembro do ano passado.
O total de ocupados no País diminuiu 0,9% no trimestre até fevereiro em relação ao trimestre até novembro de 2017, com a extinção de 858 mil vagas.
Outros setores que demitiram no período foram a construção, com 277 mil empregados a menos; serviços domésticos, 24 mil pessoas a menos; e administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde, com 435 mil demissões.
Por outro lado, houve contratações na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 12 mil vagas a mais; comércio, mais 23 mil trabalhadores; outros serviços, com a geração de 51 mil novos postos; alojamento e alimentação, mais dois mil empregados; transporte, armazenagem e correio, com mil ocupados a mais; e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, mais 30 mil pessoas.