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Conheça Maxwell, avião elétrico da Nasa

Tecnologia pretende reduzir o consumo de combustíveis e o tempo de voo, além de diminuir os custos de operação em 40%

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A aeronave é formada por 14 motores elétricos e não emite gás carbônico (Divulgação/Nasa)

A Nasa anunciou recentemente o avião experimental X-57, propulsionado por motores elétricos. Apelidado de Maxwell em homenagem ao físico escocês James Clerk Maxwell – que realizou pesquisas pioneiras sobre eletromagnetismo no século XIX –, a tecnologia pretende reduzir a utilização de combustíveis fósseis e a emissão de gases poluentes.

A aeronave é formada por 14 motores elétricos e foi desenvolvida para utilizar 5 vezes menos energia do que um avião normal para trafegar a uma velocidade aproximada de 280 quilômetros por hora. Como a propulsão é inteiramente elétrica, o avião não emite gás carbônico.

De acordo com a Nasa, o avião é composto por 12 motores menores, que distribuem a energia entre si para decolagens e aterrissagens, e dois outros grandes motores utilizados para manter o avião em altitude de cruzeiro. A tecnologia pretende reduzir o consumo de combustíveis e o tempo de voo, além de diminuir os custos de operação em 40% – já que a propulsão elétrica permite que o avião trafegue abaixo de sua capacidade máxima.

Maxwell também será mais silencioso, como é esperado de um modelo de transporte que utiliza motores elétricos. Segundo a agência espacial americana, o X-57 faz parte de um projeto que pretende desenvolver aeronaves com mais eficiência energética em 10 anos, chamado New Aviation Horizons.

O avião marca mais um episódio dos chamados “x-planes”, aviões experimentais realizados pelos Estados Unidos para testar novas tecnologias. De acordo com a agência espacial americana, o primeiro deste tipo ficou conhecido em 1947 e se chamava x-1 (sendo o primeiro avião a romper com a barreira do som).

“Dezenas de x-planes de todas as formas, tamanhos e propostas se seguiram – e todos contribuíram para nossa sermos líderes mundiais em tecnologias para aviação e espaço. Aviões como X-57, e os próximos que virão, nos ajudam a manter este papel”, afirmou Jaiwon Shin, administrador da Diretoria de Missões de Pesquisas Aeronáuticas da Nasa.

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