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Com a saída de Rubin, Android tende a engolir Chrome OS

Andy Rubin não é mais responsável pelo Android no Google. Sundar Pichai, que o substitui, deve fundir o sistema operacional móvel ao Chrome OS

São Paulo — A notícia de que Andy Rubin, o pai do Android, estava deixando de ser o executivo responsável pelo sistema móvel do Google surpreendeu muita gente ontem. Quem o substitui é Sundar Pichai, que dirigia a divisão responsável pelo browser Chrome e pelo Chrome OS, o sistema operacional dos chromebooks.

Num post no blog oficial da empresa, o CEO Larry Page elogia Rubin e diz que ele vai permanecer no Google, liderando outros projetos. Mas agora é Pichai quem vai comandar o desenvolvimento tanto do Android como do Chrome OS. A mudança sinaliza que os dois sistemas operacionais devem se fundir. E traz a pergunta: quem vai morrer, Android ou Chrome OS? Ao menos num primeiro momento, é mais provável que o Chrome OS desapareça.

Esse movimento já vinha sendo antecipado pelo Google. Em 2011, durante o Mobile World Congress, em Barcelona, Eric Schmidt, presidente do conselho do Google, disse que o Android e o Chrome OS se fundiriam em algum momento. Ele disse, também, que o Chrome OS era voltado principalmente para computadores com teclado, enquanto o Android tinha seu foco na tela sensível ao toque.

Na verdade, a diferença mais importante entre os dois sistemas não tem relação com a maneira como interagem com o usuário. O Chrome OS roda apenas aplicativos da web, desenvolvidos com a tecnologia HTML 5.

Já o Android, como se sabe, conta com centenas de milhares de apps nativos, criados ou adaptados especialmente para ele – além de também ter acesso a serviços online. Esses apps tendem a se tornar cada vez mais poderosos e inteligentes à medida que o hardware permite isso.

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