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China garante resposta firme após delegação da Lituânia visitar Taiwan

Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, criticou a visita de uma delegação lituana a Taipé, que descreveu como “provocações egrégias”.

© AFP 2022 / Noel Celis
A Lituânia viola a soberania da China com a recente visita de sua delegação a Taiwan, disse na quinta-feira (11) o Ministério das Relações Exteriores chinês.
No domingo (7), uma delegação lituana dirigida por Agne Vaiciukeviciute, vice-ministra de Transportes do país, começou uma visita de cinco dias à ilha autogovernada, com o objetivo de reforçar os “câmbios culturais e econômicos”.
Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, sublinhou que Vilnius está violando o princípio de Uma Só China e interferindo seriamente nos assuntos internos de Pequim.
“O governo da República da Lituânia assume a obrigação de não estabelecer relações oficiais ou conduzir contatos oficiais com Taiwan. No entanto, a Lituânia tem repetidamente renegado sua promessa e aparentemente agido em má fé”, disse Wang.
Assim, ele garantiu que a China responderá “firmemente” contra as “provocações egrégias” do lado lituano, e exortou o país europeu a não continuar agindo como um “peão” das “forças independentistas de Taiwan e anti-China, e a não ir cada vez mais longe no caminho errado”.
Em 2021, as relações entre a China e a Lituânia se deterioraram depois que a última permitiu que Taipé abrisse uma representação diplomática em Vilnius em 18 de novembro desse ano. Diferente das outras missões diplomáticas na América do Norte e Europa chamadas de “escritórios de Taipé”, o consulado na capital da Lituânia tem o nome de Escritório da Representação Taiwanesa. A Lituânia planeja abrir em setembro de 2022 uma missão semelhante em Taiwan.
Em resposta, Pequim reduziu as relações diplomáticas.
Além disso, em maio de 2022 a Lituânia deixou a estrutura de cooperação 16+1 entre vários países da Europa Central e do Leste Europeu e a China, depois que a decisão foi proclamada em uma declaração no parlamento lituano em 2021.
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