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Caixa esgota novamente o limite de crédito para PMEs pelo Pronampe

Banco atingiu o limite autorizado pelo Fundo Garantidor de Operações, que atualmente é de 5,9 bilhões de reais

Caixa Econômica Federal: Caixa foi a primeira instituição financeira a operar com o Pronampe (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Caixa anunciou nesta terça-feira ter atingido o limite de 5,9 bilhões de reais em créditos contratados pelo Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Na última segunda-feira, 13, o banco havia atingido o teto anterior do programa, com isso obteve um acréscimo de 1,66 bilhão de reais junto ao ministério da Economia.

Em menos de 24 horas, a instituição financeira, somando contratos assinados e as propostas em fase final de análise, atingiu novamente o limite. No total, são 8.234 pré-contratos assinados, que totalizam 1,2 bilhão de reais à espera de liberação, além de demandas de clientes que estão com a documentação em análise. Em média, o processo de análise de crédito da Caixa é de cinco dias.

Além do Pronampe, a Caixa oferece outras linhas de créditos para microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas, como o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe), disponibilizado em parceria com o Sebrae. Somando as duas iniciativas, a Caixa já concedeu mais de 7,7 bilhões de reais em fomento a essa categoria, durante o período de pandemia do novo coronavírus.

Na semana passada, o Banco do Brasil também havia conseguido expandir sua participação no programa. Após ter atingido o teto de 3,74 bilhões de reais na quarta-feira, 8, o banco conseguiu do Tesouro Nacional um novo limite de 1,24 bilhão na última quinta-feira. E, em cerca de 24h, liberou todo o crédito a cerca de 20.000 micro e pequenas empresas.

O Itaú, que começou a operacionalizar o programa na quinta-feira, 9, também já emprestou toda a sua cota de 3,7 bilhões de reais. Enquanto isso, os dois outros grandes bancos privados, Bradesco e Santander, devem começar a trabalhar com a linha somente no final de julho e no começo de agosto.

Preocupado com a continuidade do programa, o governo e os congressistas buscam formas de ampliá-lo. A senadora Kátia Abreu (PP-TO), por exemplo, por meio de emenda à MP 944/20, propõe a transferência de 17 bilhões de reais do Programa Emergencial de Suporte ao Emprego (PESE) ao Pronampe. A movimentação faria sentido, segundo a senadora, porque, do dia 8 de abril ao dia 30 de junho, o PESE concedeu somente 4,5 bilhões de reais, enquanto o Pronampe emprestou mais que o dobro, tendo começado a operar no dia 17 de junho.

 

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