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Cadê o vídeo que estava aqui?

Marcos Levi de Barros e Jamilson Haddad / Foto: Instagram

Foram retirados do ar os vídeos das lives do ex-juiz eleitoral de Mato Grosso (MT), Jamilson Haddad, contratado pela Associação Mato-Grossense de Cultura, por meio de emenda parlamentar destinada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho, abordando a violência contra a mulher, pela quantia de R$ 2,9 milhões.

As publicações, que haviam recebido apenas uma visualização no canal do YouTube, desapareceram como em um passe de mágica.

O assunto foi abordado recentemente pelo deputado federal Abílio Brunini. Jamilson teve sua imparcialidade questionada em uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), após decretar busca e apreensão na casa do jornalista Rafael Costa. Além da emenda, o juiz recebeu o título de cidadão mato-grossense oferecido por Botelho, e atuava na Justiça Eleitoral, o que reforça a existência de um grande conflito de interesse, especialmente em um momento em que a credibilidade do Judiciário de Mato Grosso está em xeque.

As decisões do magistrado foram tomadas depois que o jornalista publicou reportagens no Jornal do Coletivo, mencionando investigações do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra Eduardo Botelho.

Jamilson teve que deixar a Justiça Eleitoral, o mínimo que se esperava, não é?

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