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Bunker dos R$ 51 milhões: Fachin nega liberdade a Geddel Vieira Lima

A decisão foi dada na quinta-feira (22) no âmbito da Ação Penal 1030

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido da defesa de Geddel Vieira Lima (MDB) para revogação de sua prisão preventiva. Fachin também negou a progressão de regime para domiciliar ao ex-ministro, preso em 8 de setembro de 2017 após a apreensão de R$ 51 milhões em dinheiro vivo em um apartamento em Salvador no âmbito da Operação Tesouro Perdido.

A decisão foi dada na quinta-feira (22) no âmbito da Ação Penal 1030, na qual Geddel e seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima (MDB), respondem por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A defesa pedia que o Supremo revogasse a prisão do ex-ministro ou subsidiariamente estabelecesse medidas alternativas. Caso não fossem atendidos, os advogados pediam que a Corte colocasse Geddel em prisão domiciliar, sob o argumento de que o ex-ministro ficasse em “regime disciplinar diferenciado”.

Por decisão do Juízo da Vara das Execuções Penais do Distrito Federal, o ex-ministro foi transferido de uma cela onde tinha a companhia de outros 14 detentos para o Pavilhão de Segurança Máxima.

Ao indeferir o pedido da defesa, Fachin indicou que a prisão preventiva de Geddel foi determinada “em função da gravidade das condutas atribuídas ao ex-ministro, dos robustos indicativos de propensão à reiteração delitiva e da inequívoca insuficiência de medidas cautelares alternativas para o resguardo da ordem pública”.

*Com Estadão Conteúdo

 

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