Reserva realizada para reajuste salarial de servidores públicos será utilizada para abater o valor necessário de bloqueio para cumprir o teto de gastos
O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira, 6, que a reserva realizada no Orçamento de 2022 para reajustes salariais de servidores públicos, de R$ 1,7 bilhão, será utilizada para abater o valor necessário de bloqueio em despesas discricionárias para cumprir o teto de gastos. No total, o valor do contingenciamento necessário é de R$ 8,702 bilhões, mas abatendo R$ 1,737 bilhão, o bloqueio efetivo no Orçamento do Poder Executivo será de R$ 6,965 bilhões.
Incluído no Orçamento para atender as demandas dos policiais federais, base de apoio do presidente Jair Bolsonaro, a reserva para os reajustes salariais é insuficiente para pagar o aumento linear de 5% para todo o funcionalismo público, como o governo vinha indicando recentemente, com custo da ordem de R$ 6 bilhões para este ano.
Nesta segunda, o Ministério também explicou que, além do valor de R$ 8,239 bilhões de bloqueio que havia sido anunciado, serão necessários mais R$ 463 milhões para a recomposição de dotações do Ministério da Economia para o atendimento de despesas emergenciais, como manutenção de sistemas, pagamento de tarifas bancárias para a prestação de serviços.
“Além desse bloqueio que está sendo anunciado hoje, lembramos que já foi feito outro logo após o 1º relatório bimestral, de R$ 1,722 bilhão, em emendas RP9”, destacou o ministério.
(Estadão Conteúdo)