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Biden confirma R$ 289 milhões para o Fundo da Amazônia: ‘Florestas são o coração e alma do mundo’

Presidente dos EUA sobrevoou áreas da floresta tropical e realizou pronunciamento diretamente do Museu da Amazônia (MUSA)

Biden confirma R$ 289 milhões para o Fundo da Amazônia: ‘Florestas são coração e alma do mundo’
Foto: Reprodução/PBS

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden anunciou neste domingo, 17, o investimento de US$ 50 milhões (R$ 289 milhões) para o Fundo da Amazônia. O anúncio foi feito durante o pronunciamento do democrata diretamente de Manaus, no Amazonas. Esta é a primeira vez que um presidente em exercício dos Estados Unidos visita à Floresta Amazônica. Biden está no Brasil para participar da cúpula do G20.

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Biden confirmou o envio de mais US$ 50 milhões (R$ 289 milhões) para o Fundo da Amazônia, o que elevará as contribuições totais dos EUA para o Fundo Amazônia para US$ 100 milhões (R$ 579 milhões).

O presidente também anunciou o lançamento da Coalizão Brasil de Financiamento da Restauração e da Bioeconomia para apoiar projetos de restauração até 2030. A coalização irá contar com investimentos privados e públicos na casa dos US$ 10 bilhões (R$ 570 bilhões).

Em seu pronunciamento, feito diretamente do Museu da Amazônia (MUSA), Biden destacou os esforços de seu governo para combater as mudanças climáticas e destacou a importância da preservação para as próximas gerações. “A luta para proteger o nosso planeta é uma luta pela humanidade, para as futuras gerações”, iniciou.

“É geralmente dito que a Amazônia é o pulmão do mundo, mas eu quero lembrá-los de que as nossas florestas e tesouros naturais são o coração e a alma do mundo. Eles nos unem, nos inspiram e nos fazem orgulhosos de nossas heranças culturais, são uma conexão com o passado e o nosso futuro, um direito de nascença que passamos de geração em geração”, afirmou o democrata.

“A Amazônia foi criada ao longo de 50 milhões de anos. A história está de olho em nós agora, vamos preservar esse lugar sagrado”, finalizou.

Mais cedo, Biden sobrevoou o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões e a Reserva Florestal Adolpho Ducke.  Ele estava acompanhado de Carlos Nobre, cientista brasileiro, ganhador do Prêmio Nobel e especialista em como as mudanças climáticas, e deu seu conselheiro climático John Podesta. Durante o voo, Biden pode testemunhar como os efeitos da seca no Rio Negro e outras áreas degradadas em decorrência das queimadas.

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