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Bancários cobram reajuste de 15% e entram em greve no Distrito Federal

Agências amanheceram com cartazes indicando mobilização nacional.

Agência na avenida Araucárias, em Águas Claras, amanhece com cartazes indicando greve dos bancários, iniciada nesta terça-feira (6) (Foto: Lucas Nanini/G1)

Bancários do Distrito Federal iniciaram nesta terça-feira (6) uma greve por tempo indeterminado cobrando reajuste salarial. Por causa da paralisação nacional, agências amanheceram com cartazes afixados indicando a mobilização, que vai reduzir os serviços nas agências. A categoria reivindica aumento de 15% (sendo que 10% são para cobrir perdas com inflação e 5% representariam aumento real).

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), foi recusada a proposta dos bancos de reajuste de 6,5% e abono salarial de R$ 3 mil. A entidade representa nacionalmente todos os bancários do Brasil, que junta cerca de 500 mil funcionários.

Pela estimativa do Sindicato dos Bancários de Brasília, existem cerca de 600 unidades de atendimento em todo o DF, onde trabalham 30 mil bancários. Até as 7h16, o sindicato não estimou quantas agências foram fechadas nem o número de trabalhadores que aderiram à paralisação. O piso da categoria é de R$ 1,9 mil.

Serviços mantidos
Uma vez que o atendimento físico fica afetado pela greve, os clientes podem fazer saques, transferências e outras operações por canais alternativos. Como opções, há caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking), telefone, casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.

Greve anterior
A última greve da categoria começou em 6 de outubro de 2015 e terminou 20 dias depois. À época, os trabalhadores pediam reajuste de 16%, mas aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de aumento de 10%.

Bancários do DF decidem iniciar greve em assembleia nesta segunda-feira (5) (Foto: Sindicato dos Bancários de Brasília/Divulgação)
 
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