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Aula de direção fica até 55% mais cara no DF com simulador, prevê sindicato

Equipamento se torna obrigatório a partir de 1º de janeiro de 2017. Hoje custando a partir de R$ 45, aula com a máquina deve chegar a R$ 70.

O Sindicato das Autoescolas do Distrito Federal estima um aumento de até 55% no preço das aulas de direção a partir de 1º de janeiro de 2017, quando o simulador se torna obrigatório. Presidente da entidade, Joaquim Loyola afirma que a aula com o equipamento vai custar entre R$ 65 e R$ 70 – o valor hoje vai de R$ 45 a R$ 50. Estabelecimentos estudam a possibilidade de compartilhar o aparelho.

Até o momento, o candidato a uma habilitação deve fazer no mínimo 25 aulas práticas de direção na rua. Com a chegada do simulador, serão necessárias 20 aulas práticas e 5 na máquina, que custa cerca de R$ 40 mil.

O aparelho simula situações que poderiam acontecer no dia a dia. Por exemplo, condições do tempo adversas, como chuva ou tempo muito nublado. A intenção das aulas no simulador é ambientar o aprendiz e deixá-lo mais tranquilo antes de pegar o volante na rua.

O sindicato espera usar pelo menos 60 simuladores no DF. Os aparelhos serão licenciados pelas empresas para as autoescolas, sendo pagas por cada aula. O valor da aula engloba o preço do aluguel e o seguro. Ao todo, existem cerca de 180 autoescolas no DF, que recebem em média 2 mil alunos por mês.

De acordo com o Detran, as autoescolas estão prontas para atender os estudantes com a novidade. Quem não cumprir as regras pode ter a atividade suspensa e até perder o credenciamento.

“Da mesma forma que o Detran hoje faz videomonitoramento das aulas de prática de direção veicular de todos os candidatos, nós também vamos fazer também com relação aos simuladores. Eles também terão videomonitoramento de câmeras bem como a identificação biométrica tanto do aluno quanto do instrutor”, afirma o diretor do Detran, Jayme Amorim.

A psicóloga Mússia Alvim comemorou a novidade. “Eu acho que dá a oportunidade de eles conhecerem os mecanismos do carro antes de ir de fato para uma rua”, afirmou. “É para poder pegar experiência. Interessante”, disse o aluno de austoescola Leonardo Azevedo, de 19 anos.

Carros de autoescolas estacionados em frente ao Nilson Nelson, em Brasília (Foto: Lucas Salomão/G1)

 

 
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