Mesmo com restrições para funcionar, setor mostra sinais de recuperação, mas ações seguem desvalorizadas
Um dos setores mais impactados pela covid-19, além do de hotéis, foi o de shoppings, que tiveram de fechar por meses até que a pandemia fosse controlada e se criassem protocolos para a reabertura.
O desempenho negativo se refletiu nos fundos imobiliários e também nas ações das administradoras dos centros de compras, que estão em peso na bolsa. Como resultado, os preços dos papéis, muito descontados em relação ao seu valor de mercado, chamaram a atenção de investidores, que viram uma oportunidade de aplicar e ganhar com a valorização do papel quando os centros de compras voltassem a reabrir, após meses fechados.
Agora, frente a uma segunda onda da covid-19 e ainda enfrentando restrições para funcionar, o setor começa a mostrar sinais de recuperação em seus balanços financeiros. Contudo, a ação da BR Malls (BRML3), que tem participação em mais de 30 shoppings no país, ainda registra queda de 48,75% nos últimos 12 meses, enquanto os papéis da Aliansce Sonae (ALSO3) estão 48,28% abaixo do preço em relação a fevereiro de 2020. Já os papéis da Iguatemi (IGTA3) registram desvalorização de 36,45% e, da Multiplan (MULT3), 35,72%.