Um montante significativo das armas enviadas a Kiev por países ocidentais certamente acabará nas mãos de grupos criminosos, acredita o secretário-geral do Interpol, Jurgen Stock.
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“Já vimos isso na região dos Bálcãs. Vimos nos teatros de guerra em África, onde, claro, grupos do crime organizado tentam explorar esta situação caótica, disponibilidade de armas e até mesmo armas que são usadas pelos militares”, relembrou ele.
É preciso “usar intensivamente as bases de dados disponíveis, que podem ajudar a rastrear as armas, por exemplo, as roubadas em outro país. […] Nenhum país da nossa região consegue lidar com isso isolado, porque os criminosos de que falo estão operando globalmente”, ressaltou ele.