Atividades ocorreram pela internet por um dia, na semana passada. Segundo comunicado da direção da Faculdade de Comunicação, estudantes que relataram contato com doença estão sendo acompanhados.
https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2022/08/08/apos-suspensao-unb-retoma-aulas-presenciais-em-turmas-de-alunos-com-suspeita-de-variola-dos-macacos.ghtml#:~:text=A%20Faculdade%20de,cita%20a%20orienta%C3%A7%C3%A3o.
“Enquanto aguardávamos o retorno [da Reitoria], tivemos um dia (04/08) com exercícios domiciliares em uma disciplina, atividade essa devidamente registrada e com objetivos de aprendizagem alcançados”, diz a nota (confira íntegra ao fim da reportagem).
A instituição recomenda que os alunos continuem seguindo as medidas de prevenção, como o uso de máscara e higienização das mãos, a fim de evitar o contágio do vírus.
O texto destaca que, caso novos casos apareçam, as aulas devem permanecer presenciais até que a Administração Superior da UnB decida fazer ou não atualizações nas normativas da faculdade.
Casos no DF
Até 1º de agosto, quando foi emitido o último boletim da Secretaria de Saúde, o Distrito Federal tinha 38 casos confirmados de varíola dos macacos. Havia ainda outros 97 casos suspeitos, e 12 tinham sido descartados.
Imagem de pessoa infectada pela varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
As regiões com maior número de ocorrências são o Plano Piloto, o Guará e Águas Claras. A transmissão comunitária também foi confirmada no DF, ou seja, não é possível rastrear a origem da infecção e o vírus já circula entre as pessoas, independentemente de viagem para o exterior.
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Os sintomas iniciais mais comuns são:
- Febre
- Dor de cabeça
- Dores musculares
- Dor nas costas
- Gânglios (linfonodos) inchados
- Exaustão
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
- Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
O que diz a FAC-UnB
”Prezada equipe NTI-FAC-UnB, Prezadas Chefias Departamentais FAC-UnB, Prezada Coordenação de Pós-Graduação e Coordenações de Graduação FAC-UnB, Prezada Comunidade FAC-UnB com cópia aos Decanatos DEG e DAC, instâncias da Administração Superior às quais a FAC-UnB efetuou formalmente, via presente Processo SEI, a consulta por orientação de procedimentos.
Prezadas, Prezados, a Direção da FAC-UnB dá conhecimento do Despacho Reitoria GRE 8510627 em resposta à solicitação da FAC-UnB formulada perante os Decanatos DAC/Coavs e ao DEG, consulta iniciada 04/08/2022, anteontem, 5a feira, sobre como proceder a FAC deveria proceder com duas turmas de estudantes que relataram contato externo com a Monkeypox.
Enquanto aguardávamos o retorno oficial no presente Processo SEI, tivemos um dia (dia 04/08/2022) com exercícios domiciliares em uma disciplina, atividade essa devidamente registrada e com objetivos de aprendizagem alcançados.
Assim, a partir da presente data, 06/08/2022, as duas disciplinas devem ser executadas conforme ordenamento da Administração Superior Despacho Reitoria /GRE 8510627, para o que solicitamos especial atenção da equipe de docentes das duas disciplinas.
Em caso eventual de novas situações relacionadas à Monkeypox, os/as docentes, estudantes e técnicos da comunidade FAC-UnB devem aplicar integralmente o mesmo ordenamento do Despacho Reitoria/GRE 8510627, permanecendo com atenção a potenciais atualizações normativas por parte da Administração Superior da UnB.
As questões atinentes à vigilância em saúde estão também relatadas no Despacho DAC 8508086, assim como no Plano de Contingência do GDF 8511063 e, sendo assim, a Secretaria Departamental deve dar acesso aos dois estudantes que fizeram a notificação ao Departamento, comunicando-lhes oficialmente a íntegra do Despacho DAC 8508086.
A Direção FAC-UnB mantem e reforça as recomendações de medidas preventivas individuais e coletivas que temos executado cotidianamente no ambiente acadêmico da FAC-UnB, valorizamos a atitude de vigilância ativa incorporada em nossas rotinas de respeito ao convívio acadêmico e à Saúde Pública e também recomendamos, fortemente, plena atenção ao Plano de Contingência da Secretaria de Saúde do DF, vide Doc SEI Plano de Contingência monkeypox GDF 8511063, o qual tivemos a iniciativa de incluir no presente processo, Plano de Contingência esse que deve ser divulgado em conjunto com os demais anexos a seguir citados para toda comunidade acadêmica FAC-UnB.
À equipe NTI-FAC-UnB solicitamos ampla divulgação do presente Despacho FAC DIR para a comunidade acadêmica FAC-UnB tão breve quanto possível, preferencialmente no dia de hoje, sábado, 06 de agosto de 2022, sem lapso de tempo em relação à data em que recebemos o Despacho Reitoria GRE 8510627 com as orientações oficiais solicitadas pela FAC no presente Processo SEI.”