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Após quatro anos, Davos terá presença de um presidente brasileiro

 

A última aparição de uma autoridade máxima brasileira havia sido em 2014, com Dilma

O presidente Michel Temer deve desembarcar no dia 23 de janeiro em Davos para integrar o Fórum Econômico Mundial no dia seguinte. Essa será a primeira participação do Brasil desde 2014 com uma representação de chefe de Estado.

Outro político brasileiro que deve viajar até Davos é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Oficialmente, a participação do tucano se justifica por conta de São Paulo ter sido escolhida para receber, nos próximos meses, a reunião regional do Fórum Econômico de Davos na América Latina. A assessoria de imprensa do governador disse à reportagem que, apesar de o nome de Alckmin constar na programação do evento, ainda não há a confirmação da viagem.

Nos bastidores, organizadores admitem que a presença do tucano seria de interesse de empresários, curiosos para conhecer quem são os pretendentes ao cargo de presidente do País.

Temer, que deverá fazer um discurso sobre a situação econômica do Brasil no dia 24 para uma plateia de CEOs de todo o mundo, ainda pode aproveitar a viagem para se reunir com empresários e líderes estrangeiros. Na próxima semana, o Fórum irá divulgar oficialmente sua agenda. Mas confirma que a visita de Temer é uma das que estão sendo aguardadas.

Fontes em Genebra indicaram que o empresariado quer saber o que exatamente está sendo planejado pelo governo para permitir uma retomada da economia, além de uma avaliação sobre o cronograma de reformas, antes das eleições.

Davos esperava contar com Temer em 2017. Mas o presidente acabou cancelando sua participação. Em 2016, a então presidente Dilma Rousseff esteve prestes a viajar. Mas também acabou cancelando. Em 2015, a petista alegou que precisava estar na posse de Evo Morales, na Bolívia, e tampouco viajou até a estação de esqui na Suíça.

A última aparição de uma autoridade máxima brasileira havia sido em 2014, com Dilma.

Na edição de 2017, um dos principais destaques da delegação brasileira foi o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, escalado para dar três palestras para a elite mundial.

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