O Ibovespa marcou máxima pouco depois do leilão de abertura desta sexta-feira, 15, sob influência externa positiva. O indicador da Bovespa sobe com a apreciação de todas as blue chips, numa aparente jornada de recuperação dos preços após dois dias de queda. Entre quarta e quinta-feira, o índice perdeu mais de 1.300 pontos.
No câmbio, o dólar firmou-se em queda e é negociado abaixo dos R$ 3,33 observados na abertura e também na máxima intraday, quando a moeda no balcão registrou alta, aos R$ 3,3378 (+0,05%)
Ainda que persista um mal-estar causado pela incerteza política e pelo adiamento da reforma da Previdência, o Ibovespa recupera-se sob o apoio externo. Lá fora, o investidor observa a valorização do petróleo nos mercados futuros de Londres e de Nova York, a apreciação dos índices acionários futuros em Nova York e o fechamento positivo do minério de ferro na China. No mercado à vista, a commoditiy em Qingdao teve alta de 2,23%.
Às 10h21, o Ibovespa marcou máxima aos 72.739 pontos, em alta de 0,43%. Na mínima, marcou 72.277 pontos (-0,21%), antes do término do leilão de abertura das blue chips. As ações da Petrobras subiam, em linha com o apoio da valorização do petróleo Brent (Londres) e do WTI (Nova York), e no dia da estreia das ações da BR Distribuidora na B3, com o código BRDT3. O papel subia 2,53%.
Vale mencionar que o resultado do setor de serviços veio dentro do esperado em outubro ante setembro, quando o volume caiu 0,8%.
Segundo o IBGE, o segmento de serviços prestados às famílias registrou um recuo de 2,3% na passagem de setembro para outubro, após um avanço de 5,9% no mês anterior.