Na véspera, o dólar fechou em um novo patamar histórico, a R$ 6,26, com a piora na perspectiva
O dólar voltou a subir na manhã desta quinta-feira (19) e alcançou o patamar de R$ 6,29, mesmo após novo leilão do Banco Central (BC) para conter a alta da moeda. Nesse cenário, a autarquia anunciou um segundo leilão de até US$ 5 bilhões.
Pouco depois do anúncio, a moeda passou a cair e, às 10h36, a moeda norte-americana recuava 0,81%, a R$ 6,2356. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,59%, a 121.435,62 mil pontos.
No primeiro leilão, o BC vendeu um total de US$ 3 bilhões à vista em um novo leilão, no que foi a 5ª operação do tipo na última semana.
A autarquia ainda fará nesta sessão leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025.
Na véspera, o dólar fechou em um novo patamar histórico, a R$ 6,26, enquanto investidores digeriam a aprovação do texto-base de uma das propostas do pacote fiscal do governo na Câmara dos Deputados.
O cenário, porém, segue negativo diante do temor do mercado de que novas medidas não sejam aprovadas ainda neste ano ou sejam esvaziadas pelo Congresso.
A divisa, que já operava em novos recordes, ganhou mais força após o Federal Reserve (Fed) anunciar o corte dos juros em 0,25 ponto nos Estados Unidos e sinalizar a redução de novos cortes para o próximo ano.