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Alunos e funcionários da USP fecham entrada da Cidade Universitária

Manifestantes reivindicam reajuste salarial de 12,34% aos servidores. Às 9h eles saíram da entrada da USP e iniciaram caminhada ao Centro.

Estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) fazem um protesto em frente ao portão 1 da Cidade Universitária no começo da manhã desta sexta feira (3), na Zona Oeste da capital paulista (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) fazem um protesto em frente ao portão 1 da Cidade Universitária no começo da manhã desta sexta feira (3), na Zona Oeste da capital paulista. Por volta de 9h, os manifestantes saíram da entrada da USP e começaram a caminhar pela Avenida Vital Brasil em direção ao Centro e voltariam para a entrada do campus.

Os manifestantes reivindicam reajuste salarial de 12,34% para os trabalhadores, além de contratação imediata de docentes e funcionários técnico-administrativos para recompor o quadro funcional da universidade. Eles ainda reclamam do desmonte da USP, que inclui o fechamento das creches para filhos de funcionários e estudantes, degradação dos hospitais e terceirização dos restaurantes.

Os professores e funcionários da USP e das outras universidades paulistas reivindicam reajuste. Na segunda-feira (30), foi realizada uma reunião entre o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp) e o Fórum das Seis, que reúne os sindicatos dos funcionários e dos professores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Centro Paula Souza. No entanto, não houve acordo.

O Cruesp manteve a proposta de 3% de reajuste salarial. O presidente da Adunesp e atual presidente do Fórum das Seis, João Chaves, afirmou ao G1 que os trabalhadores reivindicam 12,4% de reajuste, sendo 9,4% de reposição da inflação e 3% de reposição de perdas históricas.

Hospital Universitário

Comunicado do HU avisa que o atendimento do Pronto-Socorro Adulto será restringido (à esquerda), assim como já acontece no Pronto-Socorro Infantil (à direita) (Foto: Reprodução)

O Pronto-Socorro do Hospital Universitário da USP vai restringir o horário de atendimento a partir do próximo dia 10. Entre 19h e 7h, somente serão atendidos casos de emergência para pacientes adultos. A medida já tinha sido adotada no Pronto-Socorro Infantil desde o dia 20 de abril. Os médicos do HU estão em greve desde segunda-feira (30).

No site do HU, a superintendência do hospital disponibiliza um link para que os pacientes procurem outras unidades de saúde da região.

Médicos e trabalhadores da Universidade de São Paulo (USP) fazem um protesto nesta quarta-feira (1º). Cerca de 100 pessoas participam da manifestação, segundo o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp).

O ato teve início em frente ao Hospital Universitário, no campus da USP. Em seguida, o grupo partiu em caminhada até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado. Os manifestantes caminham acompanhados por um carro de som.

Os médicos do Hospital Universitário estão em greve desde o dia 30 de maio. Apenas pacientes em emergência são atendidos no hospital. A categoria pede contratação de mais pessoal e reajuste salarial. De acordo com o Simesp, a falta de reajuste faz com que não haja interesse em trabalhar no local. O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) apoia o ato.

 

Médicos e funcionários do Hospital Universitário protestam em São Paulo (Foto: Matheus Steinmeier/Simesp)
Manifestantes caminham até o Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo (Foto: Matheus Steinmeier/Simesp)
Grupo se reuniu no campus da Universidade de São Paulo (Foto: Matheus Steinmeier/Simesp)
Grupo se reuniu no campus da Universidade de São Paulo (Foto: Matheus Steinmeier/Simesp)

 

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