Transportadoras criam taxa de emergência para encomendas ao Rio de Janeiro. Empresários de São Paulo e do Estado vizinho discutiram na Fiesp o alto índice de criminalidade que atinge o setor.
O coordenador do Observatório de Mercados Ilícitos Transnacionais, do Departamento de Segurança da Federação das Indústrias de São Paulo, João Henrique Martins, ressaltou que a criminalidade atinge a todos.
“No caso especificamente do RJ, desde março, as transportadoras passaram a cobrar, além do frete, além da taxa de gerenciamento de risco, a taxa emergencial e excepcional, que é calculada em cima do peso e do risco da carga. É um valor a mais concentrado na composição do preço final do frete”, disse.
Mas a incidência de roubos de carga não cresce apenas no Rio de Janeiro, segundo a Fiesp e entidades do setor de cargas, em São Paulo, somente de janeiro a julho deste ano, foram registradas 6.270 ocorrências, nas ruas e estradas do Estado.