O governador de São Paulo pede que as apurações sobre suspeita de lavagem de dinheiro em ampliação da Marginal do Tietê continuem. Elas foram realizadas por um convênio entre o governo do Estado, administrado à época por José Serra, e a prefeitura da Capital, à época com Gilberto Kassab entre 2009 e 2011.
A 36ª fase da Operação Lava Jato, a Operação Dragão, levantou que empresas ligadas aos dois alvos, Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran, receberam quase R$ 90 milhões dos consórcios responsáveis por tocar a obra.
A investigação concluiu que as empresas dos dois operadores não têm sequer empregados e funcionariam para operações de lavagem de dinheiro.
Em evento nesta quinta-feira (17), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deu a posição da Dersa, empresa de desenvolvimento rodoviário do Estado, e defendeu a continuidade das investigações.
“A Dersa, o que ela explicitou, é que não fez nenhum pagamento para as pessoas envolvidas. Sempre nós defendemos a investigação. Vai ser investigado, vai ser verificado, vai ser apurado”, garantiu o tucano.
Em janeiro, o Ministério Público de São Paulo denunciou o dono da Delta, Fernando Antonio Cavendish Soares, e o empresário Adir Assad, e mais quatro pessoas por lavagem de dinheiro na mesma obra.
Mas o Grupo Especial de Delitos Econômicos não acusou nenhum político, funcionário ou ocupante de cargo público.
*Informações do repórter Tiago Muniz – Jovem Pan