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Alambrado do HRAN dificulta acesso ao pronto socorro

Um alambrado em volta do Hospital da Asa Norte (Hran) tem causado desconforto a usuários devido à dificuldade de acesso ao pronto socorro, e comerciantes locais, que reclamam da queda das vendas. A cerca, de acordo com a Secretaria de Saúde, foi instalada há dua semanas, com o objetivo de oferecer mais segurança aos frequentadores.

Os ambulantes que trabalham nas proximidades do hospital contam que, após o fechamento do acesso ao pronto socorro, tiveram queda nas vendas. Porém, o que mais preocupa é a locomoção de pessoas portadoras de necessidades, que têm dificuldade para chegar ao hospital.

O comerciante José dos Santos alerta para a falta de informação aos que precisam se dirigir ao pronto socorro. Segundo ele, há situações em que os cadeirantes não sabem por onde passar. ‘Presenciei, em um mesmo dia, três cadeirantes tentando passar e, por desconhecimento, ficaram perdidos. Eles tiveram que arriscar entre os carros para receber o atendimento’.

A dificuldade afeta outras pessoas. José afirma que, pela manhã, um idoso quis pular a cerca para evitar dar a volta. ‘Ele tentou três vezes e não conseguiu. Fiquei com medo de ele se machucar. Logo depois, uma outra pessoa informou ao senhor que a passagem era pela W3 Sul, porém. Mas não há sinalização’, comenta o comerciante.

A Secretaria de Saúde assegura que os cadeirantes podem chegar ao hospital pela calçada de acesso ao ambulatório. ‘A sinalização foi feita e o hospital está orientando os usuários a procurar a entrada pelo ambulatório, que fica próxima a um ponto de ônibus e com boa iluminação. Outra opção a população é estacionamento do ambulatório’, afirma a assessoria de imprensa do hospital.

O operador de informática Reinaldo Oliveira afirma que o alambrado prejudica a circulação das pessoas. ‘Onde já se viu fechar a frente de um pronto socorro? Sem falar em pessoas como os ambulantes, que dependem desse serviço. Caso a obra se concretize, pelo menos dez pessoas ficarão desempregadas’.

Também indignado com a reforma, José Albuquerque questiona a falta de informação sobre o novo acesso. ‘Imagina se eu precisasse de um atendimento emergencial. Morreria, pois não faço a menor ideia de onde é a entrada. O correto é, pelo menos, fazer uma passagem em frente ao pronto socorro, com acesso para os cadeirantes’.

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