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Deputada Celina Leão protesta contra a aposentadoria da mulher

Na quinta-feira (11), a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher, da qual a deputada federal, Celina Leão (PP/DF), é coordenadora, fez o seu primeiro ato em apoio à ala feminina. A ação aconteceu na Câmara dos Deputados, em Brasília e reuniu cerca de 300 pessoas.

O evento foi em defesa da aposentadoria das mulheres. O projeto apresentado da reforma da previdência não atende as mulheres e principalmente as trabalhadores rurais, professores e servidoras. As medidas exigirão mais sacrifício das mulheres do que dos homens.

“Esse movimento é apartidário. Todas as leis que protegeram as mulheres estão sendo rasgadas na reforma”. Precisamos, sim, de uma reforma diferenciada. Nesse ato, não estamos falando de partidos políticos, estamos falando da mulher rural, das professoras. Um país onde não se valoriza o professor, vai se valorizar o quê? Se eles querem votar a Previdência temos que deixar claro que alguns pontos são inflexíveis. E o direito das mulheres é um deles”, afirmou a parlamentar.

Os pontos criticados:

A reforma prevê que ela subirá de 60 para 62 anos (trabalhadoras urbanas) e de 55 para 60 anos (trabalhadoras rurais). Para os homens, serão mantidas as idades mínimas atuais: 65 anos (urbano) e 60 (rural).

Outro ponto que atinge as mulheres é a mudança nas regras sobre pensões. A reforma vai diminuir os valores e dificultar o acesso às pensões por morte, além de restringir o acúmulo de benefícios. Ela também prevê endurecer as regras do BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago aos idosos de baixa renda. Em todas as situações, as mulheres são o público majoritário e serão, por isso, mais atingidas do que os homens.

Mais um destaque é a perda do bônus de cinco anos que atualmente as nossas professoras tanto do ensino público é particular perderam com nova reforma. Não levaram em conta o intenso desgastes físicos e psicológicos pelos quais essas profissionais passam diariamente, principalmente a tripla jornada ( aulas, atividades extras-classe e afazeres domésticos).

“ É preciso, sim de uma reforma! Mas uma reforma justa para todos!”, finalizou deputada Celina Leão.

 

 

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