A Prefeitura de São Paulo lança nesta terça-feira o edital para conceder 24 terminais de ônibus à iniciativa privada. Atualmente, os locais são considerados espaços públicos.
A operação, a administração e a manutenção são de responsabilidade da SPUrbanuss, o sindicato que representa as empresas de ônibus.
A prefeitura pretende retirar estas atribuições das viações e vai autorizar a exploração comercial dos terminais por empresas privadas.
A ideia é permitir a instalação de creches, mini shoppings, casas lotéricas e até postos para emissão de documentos, como Poupatempo.
Durante as viagens recentes ao exterior, o prefeito João Doria já procurou investidores, interessados no projeto.
O arquiteto e urbanista, especialista em Transporte, Flamínio Fishman, ressaltou que a concessão dos terminais representa uma economia para a prefeitura: “na realidade, a Prefeitura tem custo que corresponde a um valor relativamente alto e ela transferindo para a iniciativa privada faz uma economia deste valor”.
O urbanista ressaltou que a concessão é a melhor alternativa para atrair prestadores de serviços e comerciantes para os terminais.
O engenheiro de transporte Horácio Figueira, enumerou os pontos que os novos administradores terão que melhorar: “vários terminais têm problema de cobertura, assentos em que as pessoas ficam de pé esperando ônibus, banheiros, lanchonetes”.
Horácio Figueira citou ainda, como problemas dos terminais, a falta de segurança e a ausência de pontos de acesso à rede Wi-Fi. Na área de transportes, a prefeitura ainda pretende conceder à iniciativa privada a gestão do Bilhete Único.
*Informações do repórter Vitor Brown