Segundo as empresas do setor, o montante que deveria ser de R$1,2 bilhão em 2017 foi reduzido em R$ 225 milhões pela Câmara. Com isso, o custo mensal do serviço de coleta de lixo de R$ 93 milhões poderá ser pago somente até o décimo mês do ano.
As concessionárias cobram ainda o pagamento de R$ 980 milhões referentes ao reequilíbrio econômico-financeiro acordado com a Prefeitura.
Além disso, R$ 54 milhões referentes ao mês de dezembro não foram pagos, de acordo com as empresas.
O presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana, Márcio Matheus, afirmou que há o risco de que o serviço de coleta seja suspenso na capital.
Somadas, as dívidas da Prefeitura com as empresas de limpeza urbana ultrapassam R$ 1,3 milhão.
O presidente do Selur, Márcio Matheus, disse que espera que seja feito um acordo com a nova administração municipal.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que estuda os contratos herdados, mas garantiu que os serviços não serão paralisados.
A gestão Haddad disse que o repasse do reequilíbrio econômico foi barrado pelo TCM que não validou as contas apresentadas pelas concessionárias.
Em relação ao valor de dezembro, a assessoria do ex-prefeito disse que os R$ 54 milhões estão em caixa à disposição da atual administração.
Sobre o corte do orçamento para 2017, a gestão passada informou que a redução foi feita pela Câmara Municipal.