Índice está em 39,6%; na terça-feira (26) estava em 39,7%. Chuva acumulada em outubro corresponde a 93,5% da média histórica.
O volume armazenado no Sistema Alto Tietê voltou a cair nesta quarta-feira (26). O índice passou de 39,7% da capacidade para 39,6%, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). De segunda para terça-feira o volume tinha permanecido estável.
A pluviometria acumulada no mês está em 107,1 mm, o que corresponde a 93,5% da média histórica para outubro, que é de 114,5 mm.
Na mesma data em 2015, a pluviometria acumulada estava em 86 mm. Já em relação ao volume armazenado, em 26 de outubro de 2015, o volume era de apenas 13,8%.
Mudanças
A paisagem voltou a mudar ao redor da Represa do Rio Jundiaí, no distrito de Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes. Áreas que chegaram a ficar expostas agora estão cobertas por água.
O sistema, que foi usado para socorrer áreas abastecidas pelo Cantareira a partir de dezembro de 2013, chegou a operar com apenas 4,2% da capacidade.
O sistema
De acordo com informações da Sabesp, o Alto Tietê abastece atualmente 4,2 milhões de pessoas em parte da zona leste de São Paulo e nas cidades de Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba, Arujá, Suzano, Mogi das Cruzes, Mauá (parcialmente) e Guarulhos (parcialmente).
A população atendida pelo sistema saltou de 3,8 milhões de pessoas para 5 milhões em dezembro de 2013 por causa da crise no Sistema Cantareira. Um ano depois de começar a ser usado como reforço do Cantareira, em dezembro de 2014, o sistema chegou a ter apenas 4,2% da capacidade.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou no dia 7 de março que a “questão da água está resolvida”, referindo-se ao término da crise hídrica no estado de São Paulo.
Chuva em 2016
Setembro terminou com chuvas 70% abaixo da média no Alto Tietê. Dos 83,6 mm previstos para setembro, choveu apenas 25,9 mm.
O mês de agosto terminou com volume em 41,9% e 11% mais de chuva do que o esperado.
O índice de chuvas registrado em julho ficou 85% abaixo da média histórica para o mês, de acordo com a Sabesp.
Em junho deste ano, a pluviometria no sistema superou em 152,54%, a média histórica prevista para o mês.
Em maio, o volume de chuva superou em 41,6% a média histórica: choveu 106,2 mm, quando a média histórica é de 75 mm.
Em abril choveu 91,6% menos do que a média para o mês. Enquanto a pluviometria acumulada foi de 8,2 mm, a média para abril, segundo a Sabesp, é de 97,8 mm.
Em março, choveu 7,9% mais do que a média histórica, de 172,4%.
Em fevereiro, o volume de chuva foi 14,2% maior do que a média histórica de 194,4 mm.
Em janeiro de 2016 a chuva nas represas ficou 17,13% abaixo da média histórica.
Chuva em 2015
Ao longo de 2015 o volume de chuvas armazenado nas represas que integram o Sistema Alto Tietê superou a média histórica para o ano em 13%. Choveu 1.619,6 milímetros, enquanto que a estimativa era que chovesse 1.432,3 milímetros. Dezembro terminou com 26,4% mais chuva do que a média histórica. Neste mês choveu 243,8 mm e o esperado era de 192,8 mm.
Novembro terminou com chuva 64% superior à média histórica. O mês de outubro acabou sem que as chuvas atingissem a média história. Ao longo do mês choveu 94,5 mm, 82,2% da média histórica de 115 milímetros.
Em setembro choveu o dobro do esperado para o mês no Alto Tietê. Segundo a Sabesp, a pluviometria acumulada foi de 170,2 mm, 108% superior à média histórica. Após 40 dias em queda, o índice dos reservatórios voltou a subir no dia 8. A média histórica foi superada no dia 9 de setembro, quando, em apenas um dia, choveu 57,3 mm. Esta foi a maior chuva do ano.
As chuvas de agosto foram 49% menores do que o esperado. A pluviometria acumulada ficou em 18,6 mm, quando a média histórica é de 36,7 mm.
Julho chegou ao fim com uma pluviometria 16,6% maior do que a média histórica para o mês, segundo os dados da Sabesp. A pluviometria foi de 57,4 mm e a média histórica para o mês era de 49,2 mm.
Em junho choveu menos do que a média histórica. A pluviometria acumulada no mês foi 31,1% menor do que a média histórica, que é de 55,5 mm.
Já entre fevereiro e maio choveu mais do que a média histórica. Antes de junho, o índice foi inferior à média apenas em janeiro, quando a pluviometria foi 58,7% menor do que a média histórica.