Aprovação da medida veio após o estupro coletivo de uma adolescente de 14 anos, na ilha de Sumatra
O Parlamento da Indonésia aprovou nessa quarta-feira novas medidas punitivas, como a pena de morte e a castração química, para os culpados de violência sexual contra menores. A lei, proposta pelo primeiro-ministro Joko Widodo, também permite o uso de chips eletrônicos para aqueles que forem colocados em liberdade após cumprirem suas penas.
Widodo propôs a mudança legislativa no mês de maio, depois do estupro coletivo e assassinato de uma menina de 14 anos, em uma escola da ilha de Sumatra, no oeste da Indonésia. O crime incentivou manifestações de ativistas e incendiou as redes sociais em uma chamada para reforçar as punições para os crimes de pedofilia.
Com a aprovação da lei, a Indonésia entrou oficialmente no grupo de nações, incluindo a Polônia e diversos Estados americanos, que permite castração química contra pedófilos condenados. A nova medida da Indonésia não pode ser aplicada a criminosos com menos de 18 anos, que serão obrigados a passar por um período de reabilitação em clínicas financiadas pelas autoridades.
(Com EFE)