Asfalto ficou danificado pelo incêndio na pista no sentido da Via Dutra. Na sexta (9), grave acidente atingiu sete veículos e deixou um morto.
Um trecho do Rodoanel continuava interditado na manhã desta segunda-feira (12), na altura de São Bernardo do Campo, devido ao grave acidente que ocorreu na sexta-feira (9) e que deixou uma pessoa morta na via. O número de acidentes envolvendo caminhões no Rodoanel Sul e Leste aumentou 12% no primeiro semestre de 2016, em relação ao primeiro semestre de 2015, segundo a Polícia Militar Rodoviária.
Um caminhão-tanque que transportava combustível bateu na traseira de um caminhão que estava parado no acostamento no km 68, na altura de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Houve uma explosão e vazamento de combustível.
O incêndio atingiu sete veículos no total. O motorista do caminhão-tanque morreu carbonizado e outras três pessoas ficaram feridas.
O bloqueio parcial da via não prejudica o trânsito, segundo a concessionária SPMar. Na sexta, os motoristas enfrentaram 12 km de congestionamento no Rodoanel porque a pista ficou totalmente bloqueada para atendimento da ocorrência.
A Marginal Pinheiros e a Avenida dos Bandeirantes também apresentaram trânsito complicado porque a CET suspendeu a restrição de tráfego de caminhões nas vias na sexta.
Acidentes
Os motoristas que circulam pelo Rodoanel reclamam da imprudência dos caminhoneiros e da falta de fiscalização ao longo da via. O reflexo da imprudência está no número de acidentes.
De janeiro a junho deste ano foram 214 acidentes envolvendo caminhões, enquanto no primeiro semestre do ano passado foram registrados 191 acidentes, um aumento de 12%, segundo a Polícia Militar Rodoviária.
A reportagem percorreu a via durante a madrugada e flagrou diversos veículos com excesso de velocidade e inclusive um caminhão-cegonha, que acelerava com a placa coberta por um adesivo ao lado de uma viatura da Polícia Rodoviária.
A adulteração da placa é uma infração considerada gravíssima, que gera sete pontos na carteira de motorista, multa de R$ 191 e possibilidade de enquadramento pelo código penal em um crime que pode levar a uma reclusão de três a seis anos.