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PM diz que usou bombas para conter estudantes em protesto na PUC

Segundo corporação, estudantes atiraram latas e garrafas. Grupos pró e contra governo entraram em confronto durante manifestação.

A Polícia Militar informou, em nota, que utilizou bombas e balas de borracha para conter estudantes durante uma manifestação, na noite de segunda-feira (21), em frente à Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. Policiais isolavam manifestações de grupos contra e a favor do governo federal, quando o tumulto começou.

Cerca de 250 pessoas, segundo a corporação, faziam um protesto contra o governo federal, em frente à PUC, quando outro grupo de cerca de 30 pessoas passou a hostilizá-los. Segundo relato de estudantes, a PM fez uma barreira em meio aos dois grupos e usou bombas, balas de borracha e spray de pimenta contra parte deles, depois que os jovens passaram a arremessar garrafas e latas.

Em nota, a PM afirma que “policiais militares precisaram conter as agressões, com a utilização de bombas e elastômeros (balas de borracha), dispersando o grupo.”

Em nota, a PUC-SP lamentou os “episódios de violência” e relatou o desentendimento de grupos políticos rivais posteriormente dispersados pela PM. De acordo com a instituição, diversos alunos, professores e funcionários foram atendidos no ambulatório da universidade com intoxicação provocada pelo gás. A PUC-SP informou ainda que um dos estudantes foi atingido na cabeça por uma bala de borracha e encaminhado para um pronto-socorro.

Ato pró-Dilma
Na semana passada, um grupo contra o impeachment realizou um ato intitulado “Pela liberdade democrática” nas dependências do Tuca, o teatro universidade.

O evento da semana passada, organizado pelo Centro Acadêmico de direito da PUC-SP e o Fórum 21, reuniu artistas e juristas de esquerda e representantes de movimentos sociais.

PM separa manifestantes pró e contra Dilma na PUC (Foto: Suamy Beydoun/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo)
PM separa manifestantes pró e contra Dilma na PUC (Foto: Suamy Beydoun/Futura Press/Futura Press/Estadão Conteúdo)

 

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