A presidente Dilma Rousseff avalia viajar no segundo semestre deste ano aos Estados Unidospara se reunir com o colega norte-americano Barack Obama em visita de Estado. A data ainda não foi confirmada, mas a intenção do governo é que o encontro ocorra em setembro.
Após o vazamento de denúncias de que líderes mundiais, incluindo a presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã Angela Merkel, haviam sido alvos de espionagem por parte do governo dos Estados Unidos, a presidente brasileira cancelou, em setembro de 2013, uma visita de Estado que faria a Washington.
Em outubro do ano passado, porém, após a reeleição de Dilma, ela e Obama se falaram por telefone e, na ocasião, informou o Palácio do Planalto, a chefe de Estado brasileira afirmou ao colega ter “todo interesse” em estreitar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos.
Na conversa, segundo a Presidência, o chefe de Estado norte-americano disse valorizar a parceria bilateral com o Brasil e ver grandes oportunidades de cooperação nas áreas econômico-financeira e de energia.
Em junho de 2014, em meio à realização da Copa do Mundo no país, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, se encontrou com Dilma no Palácio do Planalto e afirmou estar “confiante” de que as relações entre os países seriam retomadas. Após a reunião, Biden fez declaração na Embaixada dos EUA em Brasília e afirmou ter tido conversa “franca” com Dilma sobre as denúncias.
ONU
Após as denúncias de que teriam sido espionadas pelo governo norte-americano, a presidente Dilma e a chanceler alemã Angela Merkel apresentaram à Organização das Nações Unidas (ONU) resolução que busca garantir a segurança de dados o direito à privacidade na internet. O projeto foi aprovado pela entidade em 2013.
Naquele ano, ao abrir a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, a presidente discursou e afirmou que as ações de espionagem do governo norte-americano ferem o direito internacional e afrontam os princípios que regem a relação entre os países.
Fonte: G1