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Megaoperação contra o PCC: Polícia cumpre 47 mandados de prisão no DF

Polícia cumpre 47 mandados de prisão contra membros do PCC instalados no DF – (crédito: PCDF)

Operação conta com a atuação de 340 policias para cumprir ordens judiciais no Complexo Penitenciário da Papuda, no DF, em Goiás e em São Paulo.

A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foi alvo de uma megaoperação desencadeada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor), no Distrito Federal. Mais de 340 policiais civis e penais cumprem, na manhã desta sexta-feira (30/8), 47 mandados de prisão no Complexo Penitenciário da Papuda e nas casas dos alvos em 10 regiões da capital, em Goiás e em São Paulo.

Essa é a terceira fase da operação Saturação e visa desmantelar a célula criminosa na capital federal. Além dos mandados de prisão temporária, os policiais cumprem 43 de busca e apreensão em celas do Centro de Detenção Provisória (CDP), nas Penitenciárias do DF 1, 2 e 4 (PDF1, PDF2 e PDF4), no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) e na Penitenciária Feminina (PFDF) e em endereços ligados aos faccionados, nas cidades de Planaltina, Riacho Fundo 2, São Sebastião, Guará, Sobradinho 1 e 2, Recanto das Emas, Ceilândia, Itapoã, Estrutural, Águas Lindas (GO), Novo Gama (GO), Luziânia (GO) e Mogi das Cruzes (SP).

As investigações revelaram que os membros da organização criminosa estavam envolvidos em tráfico de drogas, roubos, furtos, homicídios e tentativas. Além disso, a polícia constatou o trabalho de “recrutamento” de novos membros, com o objetivo de fortalecer a estrutura da organização e expandir as operações na capital federal.

Foto: PCDF

Combate

As ações de repressão contra a instalação e o fortalecimento de organizações criminosas no DF ocorrem desde 2014 e representam um marco estratégico na repressão ao crime organizado. A operação contou com o apoio do Núcleo de Fiscalização do Sistema Penitenciário do Ministério Público do Distrito Federal (Nupri/MPDFT) e com o suporte operacional da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) e de outras unidades da Polícia Civil.

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