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Narcotraficante que levava vida de luxo é preso pela PF após esposa “entregar” localização; entenda

Andrezza de Lima Joel, a segunda mulher de Ronald Roland, publicava nas redes sociais com frequência a localização do casal

Andrezza de Lima Joel é dona de uma loja de biquínis que fica no Guarujá.
Foto: Reprodução/TV Globo

Ronald Roland, 50, narcotraficante brasileiro suspeito de integrar uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas, foi localizado e preso pela Polícia Federal (PF) na terça-feira, 2, no Guarujá (SP). Segundo reportagem do Fantástico, da TV Globo, publicações da esposa dele nas redes sociais ajudaram a localizar o criminoso.

Andrezza de Lima Joel, a segunda mulher de Ronald Roland, é dona de uma loja de biquínis que fica no Guarujá. Embora o marido fosse mais discreto, Andrezza publicava com frequência a localização do casal. Foi em uma dessas postagens que a polícia achou o paradeiro do criminoso.

Ronald Roland é suspeito de abastecer cartéis de drogas no México. Em cinco anos, segundo a polícia, o narcotraficante movimentou uma fortuna de R$ 5 bilhões. Foi em um prédio em Guarujá que a PF prendeu Ronald Roland. Ele, a mulher e a filha estavam dormindo quando os policiais chegaram na residência.

Ronald Roland é monitorado pela PF desde 2012, quando atuava como piloto de avião. No entanto, ele começou a chamar mais a atenção dos agentes quando se mudou para Uberlândia, Minas Gerais. Uma casa ampla em um condomínio de alto padrão em Uberlândia era o refúgio de um morador que gostava de ostentar.

“Uma pessoa chegando em casa com um veículo de R$ 500 mil. Uma semana depois, com um veículo de R$ 1 milhão. Outra semana, com um veículo de R$ 800 mil. Isso chamou a atenção da vizinhança”, conta Ricardo Ruiz, delegado da Polícia Federal em Uberlândia.

Segundo o delegado, o foco da operação que prendeu Ronald foi o combate à lavagem de dinheiro do patrimônio amealhado com a vida criminosa que ele teve. Além do tráfico de drogas, Ronald utilizava uma grande engrenagem para lavar dinheiro. Mais de 100 empresas de diversas áreas foram cooptadas em seu esquema, que envolveu mais de 200 pessoas.

 

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