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Polícia fecha casa de prostituição e prende donos que exigiam 50% do lucro

Reprodução/PCDF

O denunciante informou que o casal mantinha uma casa de prostituição e participava de 50% do lucro. A denúncia ainda informava que os donos da residência forçavam as garotas a usar drogas no local

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) fechou, no fim da tarde dessa quinta-feira (16/5), uma casa de prostituição que funcionava no Setor N de Ceilândia. Um casal foi preso pelos crimes de casa de prostituição, rufianismo, tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.

A operação foi desencadeada pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), após o recebimento de uma denúncia anônima. O denunciante informou que o casal mantinha uma casa de prostituição em casa e participava de 50% do lucro auferido pelas garotas de programa que atuavam no local. A denúncia ainda informava que os donos da residência forçavam as garotas a usar drogas no local.

A residência passou a ser monitorada pelos agentes da 15ª DP. Os policiais, então, verificaram uma intensa rotatividade de homens e mulheres no local, fato que indicava a ocorrência de encontros amorosos na casa.

Durante a operação, os policiais encontraram oito garotas de programa no local, com idades entre 22 e 34 anos, um funcionário do estabelecimento, o qual atuava como telefonista e recepcionista e o casal proprietário do imóvel.

Segundo as investigações, os programas aconteciam nos quartos existentes na parte do fundo da residência. Na parte da frente, morava o casal em um outro lote.

Em buscas nos quartos onde eram feitos os programas foram encontrados dois cigarros e uma pequena porção de maconha. Em revista pessoal com o proprietário da residência, a polícia encontrou porções de pinos de cocaína

Ainda no local, algumas das garotas de programa confirmaram que os donos da casa auferiam 50% do lucro obtido com a prostituição na residência e que eles forneciam porções de cocaína aos clientes interessados.

Todos os envolvidos foram conduzidos para a 15ª DP. Na delegacia, as garotas de programa afirmaram que recebiam R$ 100 por 30 minutos e R$ 150 por uma hora e que os pagamentos eram efetuados pela dona da residência, uma mulher de 46 anos de idade, normalmente via PIX.

Os donos da casa foram autuados em flagrante pelos crimes de casa de prostituição, rufianismo, tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas e, após a formalização da prisão, foram recolhidos à carceragem da DCCP/PCDF. Somadas, as penas de tais delitos podem alcançar os 34 anos de prisão.

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