O balão que sobrevoou o espaço aéreo norte-americano nesta semana esvaziou as esperanças de degelo diplomático entre as potências, que tiveram o ápice de seu distanciamento em agosto do ano passado, quando Nancy Pelosi visitou Taiwan.
Neste sábado (4), o presidente Joe Biden comentou pela primeira vez sobre o balão chinês que foi visto sobrevoando o estado de Montana, nos Estados Unidos.
Segundo Biden, os EUA “vão cuidar disso”, relatou a Reuters.
Ao mesmo tempo, um alto funcionário norte-americano familiarizado com a situação disse que Washington quer capturar o balão para estudá-lo e está trabalhando em um plano para derrubá-lo, com objetivo de que ele aterrisse em águas territoriais americanas para evitar um incidente internacional. A fonte acrescentou que a ação exigiria um fechamento substancial do espaço aéreo localizado.
O porta-voz do Departamento de Defesa, Pat Ryder, disse na sexta-feira (3) que o balão “mudou de curso” e se deslocou para a parte central do país.
Na quinta-feira (2), Ryder afirmou que o Pentágono identificou um balão espião chinês sobrevoando o espaço aéreo dos EUA, mas que o governo não o abateria por medo de ferir pessoas em solo. Ontem (3), a China confirmou que o balão era seu, mas que o equipamento faz parte de seu aparato para pesquisas climáticas e acabou parando em território norte-americano por forças maiores.