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Pluviômetro ajuda a medir produtividade na obra do Túnel de Taguatinga

Chuva pode impedir a execução de vários serviços essenciais para a construção civil, como terraplanagem e concretagem

O canteiro de obras do Túnel de Taguatinga não é uma estação meteorológica, mas tem seu próprio pluviômetro. O equipamento usado para mensurar o volume de precipitações ajuda a medir também o índice de produtividade da equipe. Isso porque as chuvas, em maior ou menor grau, impedem a realização de diversos serviços essenciais para a construção civil.

No Túnel de Taguatinga, a conferência do pluviômetro é feita duas vezes ao dia, às 7h e às 17h | Fotos: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

“Marcamos 285 mm de precipitação no mês de dezembro, uma média de 9,5 mm por dia. Choveu praticamente todos os dias, com exceção do 29”, lamenta o engenheiro civil José Alfredo Aguiar. “A terraplanagem, por exemplo, não pode ser feita com volumes de chuva maiores que 4 mm. Já a concretagem de pavimento deve ser interrompida quando a marcação ultrapassa os 15 mm.”

As unidades de medida usadas para calcular o volume de chuva são o milímetro, o litro e o metro quadrado, onde 1 mm de precipitação equivale a 1 l de água por 1 m². Traduzindo: se chover 1 litro de água em um espaço de 1 m x 1 m, um espelho d’água com 1 mm de altura será formado. Se o volume registrado for de 5 mm, serão 5 litros de água em cada metro quadrado.

No Túnel de Taguatinga, a conferência do pluviômetro é feita duas vezes ao dia, às 7h e às 17h. “A medição da manhã nos dá informações sobre as precipitações da madrugada. Já a do final da tarde serve para indicar o quanto choveu ao longo do dia”, explica o engenheiro de produção André Barbosa. “Somamos os dois valores e transferimos o resultado para uma planilha. Assim, sabemos se as chuvas afetaram os serviços na obra”.

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