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Jeff Bezos provoca Elon Musk após compra do Twitter

O fundador da Amazon aproveitou para provocar Musk e questionar sobre qual será a influência da China na rede social com o novo comando
(Getty Images/Bloomberg / Getty)

O segundo homem mais rico do mundo, Jeff Bezos, fez um comentário sobre o acordo de compra do Twitter por Elon Musk. O fundador da Amazon aproveitou para provocar o CEO da Tesla e Space X e questionar sobre qual será a influência da China na rede social com o novo comando.

Bezos compartilhou uma publicação de um repórter do New York Times no Twitter que listou a importância da China para os negócios da Tesla, incluindo o fato de ser o segundo maior mercado da fabricante de carros elétricos e a principal origem de baterias para os veículos. Segundo o jornalista, a China não tem influência sobre o Twitter desde 2009, quando a rede deixou de operar no país, mas que com Elon Musk no comando, isso pode mudar.

Bezos escreveu: “Pergunta interessante. O governo chinês acabou de ganhar um pouco de influência sobre a praça da cidade?” O comentário faz referência à declaração de Musk no comunicado em que o Twitter afirmar ter aceitado a oferta de US$ 44 bilhões. “A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento e o Twitter é a praça da cidade digital onde os assuntos vitais para o futuro da humanidade são debatidos”, disse Musk.

Na sequência, Bezos respondeu a sua própria pergunta e disse que acha improvável que qualquer pressão da China resulte em alguma censura na rede social. “Minha própria resposta a essa pergunta provavelmente não é. O resultado mais provável a esse respeito é a complexidade na China para a Tesla, em vez de censura no Twitter”. E finalizou afirmando que Musk é “extremante eficiente em lidar com esse tipo de complexidade”.

A transação de venda foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Administração do Twitter, em uma reviravolta em relação ao cenário de duas semanas atrás, mas o negócio ainda será submetido à aprovação de acionistas e dos órgãos reguladores dos Estados Unidos. Analistas acreditam que a política de moderação de conteúdo deve mudar.

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