No acumulado de 12 meses, o custo dos 13 itens de alimentação pesquisados pelo Dieese aumentou 21,33% na capital federal. Quem mora em Brasília precisa trabalhar mais horas do que a média nacional para comprar os produtos.
“O morador do DF precisa trabalhar quase 128 horas para adquirir os 13 produtos, mais do que a média nacional para março, que ficou em 119 horas e 11 minutos”, mostra a pesquisa.
Os 13 produtos da cesta básica do Dieese são: tomate, batata, banana, feijão carioquinha, café em pó, óleo de soja, leite integral, farinha de trigo, farinha de mandioca, açúcar, arroz agulhinha, carne bovina de primeira e pão francês.
Houve aumento em itens como óleo de soja, feijão, farinha de mandioca, tomate e pão francês. Por outro lado, o preço do açúcar permaneceu o mesmo que o registrado no mês anterior no DF.
De acordo com o Dieese, em março, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas no país deveria equivaler a R$ 6.394,76. Esse valor é cinco vezes maior que o piso nacional vigente, de R$ 1.212.
O cálculo leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O levantamento considera uma família com dois adultos e duas crianças
Veja quanto custou a Cesta Básica, em março, nas capitais, segundo o Dieese
- São Paulo: R$ 761,19
- Rio de Janeiro: R$ 750,71
- Florianópolis: R$ 745,47
- Porto Alegre: R$ 734,28
- Campo Grande R$715,81
- Vitória: R$ 704,93
- Brasília: R$ 704,65
- Curitiba: R$ 701,59
- Belo Horizonte: R$ 669,47
- Goiânia: R$ 663,48
- Fortaleza: R$ 635,02
- Belém: R$ 585,91
- Natal: R$ 575,33
- João Pessoa: R$ 567,84
- Recife: R$ 561,57
- Salvador: R$ 560,39
- Aracaju: R$ 524,99