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FGV: IPC-S arrefece a 0,74% na 2ª quadrissemana de abril

Alta do Índice de Preços ao Consumidor foi menor do que a registrada na primeira semana do mês, quando o indicador cresceu 1%

A alta acumulada nos 12 meses até abril é de 7,09% (Tânia Rego/Agência Brasil)

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou desaceleração da alta a 0,74% na segunda quadrissemana de abril, depois de crescer 1% na primeira semana do mês, divulgou nesta sexta-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta acumulada nos 12 meses até abril é de 7,09%, abaixo do avanço de 7,34% após a primeira quadrissemana.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, três registraram aumento em relação ao fechamento de março, com destaque para Saúde e Cuidados Pessoais, que saltou de 0,70% para 0,87%. Nesse conjunto de preços, a maior influência partiu do item medicamentos em geral (0,17% para 1,06%).

Despesas Diversas (0,33% para 0,52%) e Comunicação (0,20% para 0 33%) também ajudaram a pressionar o IPC-S da segunda quadrissemana de abril para cima. Dentro desses grupos, os itens mais destacados foram serviços bancários (0,21% para 0,65%) e mensalidade para TV por assinatura (0,66% para 1,06%)

O maior decréscimo registrado foi no grupo Transportes (de 3,68% para 2,45%), influenciado pela queda em gasolina (9,82% para 6 91%). Também houve arrefecimento nos grupos de Alimentação (0 13% para 0,12%), Habitação (0,68% para 0,53%), Vestuário (0,22% para 0,16%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,52% para -0 76%).

Influências individuais

Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram para a baixa do indicador na segunda quadrissemana de abril foram passagem aérea (-4,42% para -6,21%), tomate (-11,47% para -8,26%), batata inglesa (-10,95% para -8,88%), maçã (-10,24% para -10,68%) e banana prata (-4,84% para -4,71%).

Por outro lado, as principais influências individuais de alta foram gasolina (mesmo com a desaceleração de 9,82% para 6,91%), plano e seguro de saúde (0,82% para 0,83%), gás de bujão (4,30% para 3,28%), automóvel novo (0,76% para 0,98%) e aluguel residencial (0,91% para 0,73%).

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