Mercado global ainda sente os efeitos do Federal Reserve, que deve manter a taxa de juros americana próxima de zero
O dólar sobe nesta segunda-feira, 31. Na primeira parte do pregão, os negócios são influenciados pela “briga da Ptax” de fim de mês, taxa referência para contratos cambiais. Às 9h20, o dólar comercial subia 0,2% e era vendido por 5,425 reais.
“Pelo que vimos junto às mesas de operações, os comprados estão mais fortes, mas os vendidos foram bem ajudados na sexta-feira”, comenta Jefferson Ruik, diretor de câmbio da Correparti.
No último pregão, o dólar despencou 3% contra o real, tendo no radar a adoção da meta de inflação média pelo Federal Reserve (Fed), que deve manter a taxa de juros americana próxima de zero por mais tempo. A medida tende a manter o dólar desvalorizado.
Nesta segunda, o mercado global ainda sente o fator Fed, com o índice Dxy, que mede o desempenho da moeda americana contra pares desenvolvidos, operando em queda. Contra divisas emergentes, o dólar é negociado majoritariamente em alta.
No radar do mercado também está o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China, que ficou em 51 pontos, acima dos 50 pontos que delimitam a expansão da contração da atividade, mas levemente abaixo da expectativa de 51,2 pontos. Já o PMI composto chinês ficou em 54,5 pontos.