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Ensino compartilhado passa a funcionar no Riacho Fundo II

Modelo, já seguido por nove estabelecimentos públicos no DF, ganha adesão de mais uma escola, o Centro de Ensino Fundamental 01

No CEF 01 do Riacho Fundo II, comunidade aprovou inclusão de bombeiros e policiais na equipe pedagógica| Foto: Divulgação / SSP

Após implementação e ajustes por conta da pandemia, o Centro de Ensino Fundamental 01 (CEF 01), do Riacho Fundo II, passa a funcionar com o modelo compartilhado de ensino. A escolha pelo novo formato foi feita pela comunidade escolar em outubro do ano passado. Doze militares – seis bombeiros e seis policiais – farão parte da equipe disciplinar pedagógica.

“Assim como nos outros nove colégios com o modelo, os militares estavam dando suporte, tanto no ambiente virtual quanto na entrega de materiais, para aqueles alunos que não têm acesso à internet”, relata o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. “Além disso, mesmo sem aulas, nesse período eles têm contribuído com a segurança das instalações dessas escolas”.

Apoio ao ensino

O secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres, vê com otimismo a adesão de mais uma escola ao ensino compartilhado. “Essa é mais uma etapa importante no processo de mudança das escolas em situação de vulnerabilidade”, destaca. “A estratégia da gestão compartilhada tem sido efetiva no apoio ao sistema de ensino local ”.

Para a diretora do CEF 01, Edilma Moreira, o modelo trará benefícios a toda a comunidade escolar. “Agradecemos o empenho da Segurança Pública em mobilizar os militares, mesmo diante da pandemia”, diz. “Tem sido essencial o compartilhamento de experiências aqui na escola, que se destacava pelo alto índice de violência e baixo rendimento escolar. Essa realidade será diferente”.

Coordenador pedagógico do projeto, o policial militar Fabrício Teixeira reforça: “Desde que chegamos, identificamos que a região necessita desse suporte. Queremos contribuir com a transformação desses alunos”.

Comunidade aprova

A medida conta com aprovação de pais de alunos. “Vejo essa iniciativa de forma muito positiva e espero que juntos – escola, militares e família – possamos contribuir com a disciplina e que ela possa levar esses ensinamentos para toda a vida”, exalta Evelyn Lopes, mãe de uma menina de 8 anos que estuda na escola.

A opinião é compartilhada pela aluna E.S., de 13 anos. “Estou ansiosa para o retorno das aulas, pois quero muito saber como o novo modelo vai funcionar”, afirma. “Acredito que vai contribuir não apenas com a disciplina, mas também com o aprendizado. Além disso, toda a comunidade se sentirá mais segura com a presença dos policiais”.

Nova categoria

Em outubro de 2019, foi publicada uma portaria que, elaborada por representantes das secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP), regulamenta o modelo compartilhado de ensino. Com a mudança, as escolas de gestão compartilhada passaram à categoria de Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal (CCMDF).

Atualmente, integram esse grupo os centros educacionais (CEs) 03 de Sobradinho, 308 do Recanto das Emas, 01 da Estrutural, 07 de Ceilândia, 01 do Itapoã e o CE do Condomínio Estância III de Planaltina. Também aderiram ao modelo, além do CEF 01 de Samambaia, os centros de ensino fundamental (CEFs) 19 de Taguatinga, 01 do Núcleo Bandeirante e 407 de Samambaia.

Com informações da SSP

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