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Ibaneis autoriza a volta do Eixão do Lazer e amplia projeto para W3 Sul

Decreto assinado nesta terça-feira (09/06) permite o uso das vias de Brasília para prática de exercícios aos domingos, até as 17h

 Lazer W3 Sul

O governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou, nesta terça-feira (09/06), um decreto que autoriza a volta do Eixão do Lazer, programa do governo que interdita a principal via de Brasília, apenas aos domingos e feriados, para prática de atividades físicas. O texto passa a valer a partir do próximo fim de semana e também amplia o projeto para a W3 Sul, também como parte das políticas públicas para revitalizar a via.

A determinação do chefe do Executivo local atende ao pedido da secretária de Esportes, Celina Leão, que tem defendido a prática de exercícios como forma de controlar doenças cardíacas, hipertensão e diabetes, algumas das comorbidades as quais podem agravar os quadros de infecção pela Covid-19.

“Estamos pensando na saúde das pessoas. A reabertura do Eixão do Lazer e, agora, da W3 Sul, vai ampliar os locais que estão permitidos para as práticas desportivas, o que vai diluir o número de pessoas nos locais e evitando aglomeração”.

Segundo a deputada licenciada, o uso do local será permitido apenas para pessoas com máscaras e para a prática de atividades físicas individuais. Esportes coletivos, como capoeira, por exemplo, serão coibidos.

Suspensão

Criado em 1991, o projeto Eixão do Lazer estava suspenso desde 22 de março devido à pandemia do novo coronavírus. Na pista que interliga as asas Sul e Norte, circulam, em dias úteis, cerca de 80 mil veículos.

De acordo com o governador, a decisão da retomada do programa tem por base os mesmos estudos que embasaram o decreto que autorizou a reabertura de parques e igrejas, com restrições.

Segundo o emedebista, assim como parques e igrejas, o Eixão do Lazer atende a comunidade que reside nas proximidades da via e não atrai público de fora. A escolha se justifica porque tanto parques quanto igrejas são frequentadas por pessoas que moram nas cercanias desses locais. “Ninguém pega transporte público para ir para uma igreja: vai perto de casa. Parque é a mesma coisa”, explica.

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