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Medidas de isolamento social são prorrogadas no Rio

Prorrogação foi divulgada nesta terça (19) em uma edição extraordinária do Diário Oficial. Prefeito afirmou ainda que a curva de contágio está diminuindo na cidade.

 

Prefeito Marcelo Crivella na inauguração de tomógrafo na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/ Prefeitura do Rio.

Abertura de leitos

A prefeitura estima também que a abertura dos leitos restantes do hospital de Campanha do Riocentro e do Hospital Ronaldo Gazolla deve ocorrer até a última semana de maio. A previsão é de 881 vagas nas duas unidades. A secretária de Saúde Beatriz Busch também pediu que os hospitais de campanha do Estado abram vagas.

“A gente acredita que ao longo dessa próxima semana esses leitos estejam todos abertos. E aguardamos as vagas também dos hospitais de campanha do Estado”, afirmou Busch.

Durante o discurso, o prefeito voltou a ressaltar que a curva da velocidade de contágio está diminuindo no Rio de Janeiro, mas que ainda não é possível retornar em alguns segmentos. Ainda assim, ele destacou que as medidas tiveram efeitos importantes para evitar o estrangulamento da rede de saúde.

“E nós fizemos aqui medidas ponderadas, equilibradas, a indústria não fechou. Os serviços não fecharam, a não ser os serviços que são prestados um próximo ao outro, como dentistas, cabeleireiros, manicures. Mas consertar o computador, escritório de engenharia, de arquitetura, de contabilidade, isso não fechou. A indústria não parou. A indústria de petróleo e gás,de construção civil, a indústria siderúrgica de Santa Cruz, esta todo mundo trabalhando. O comércio, mantidos os essenciais, parou”, contou Crivella.

Multa de R$ 60 milhões à OAS

A Controladoria Geral do Município (CGM) anunciou a publicação de uma multa de R$ 60 milhões à OAS por obras superfaturadas nas Olimpíadas de 2016. A publicação consta no Diário Oficial e prevê o pagamento em 30 dias.

De acordo com o prefeito Marcelo Crivella, o problema aconteceu em parte das obras da Transcarioca entre o Galeão e a Penha, na Zona Norte do Rio.

“A roubalheira foi grande. Quando esse dinheiro foi pego na conta de fiscais da prefeitura, R$ 711 milhões só neste trecho da Transcarioca e nas obras da bacia hidrográfica de Jacarepaguá. Começaram a fazer as delações e uma das empresas delatadas foi a OAS”, disse Crivella.

Trechos que não foram concluídos, ainda segundo ele, precisarão ser entregues pela empreiteira.“Vão ter que refazer. Veja por exemplo o caso da Transoeste. A calha que foi feita está toda quebrada. Os ônibus saem daquela calha e andam na velha, onde andam os carros. Poderíamos ter economizado R$ 600 milhões à época”

Márcia Andréia Peres, Controladora Geral do Município, também comentou a decisão, e disse que o processo durou seis meses, com direito à defesa da empresa.

“O que foi feito hoje é um marco na história da prefeitura do Rio. É o primeiro caso que a gente publica, mas há outros casos sendo avaliados. Estamos publicando uma multa pecuniária à empresa OAS e a empresa, além de pagar a multa, vai precisar fazer a divulgação de ter sido punida por isso”, afirmou Márcia.

 

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