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Após liminares sobre juiz de garantias, Toffoli minimiza divergências

Presidente do STF, Dias Toffoli, diz que diz que papel do Judiciário é “gerar previsibilidade e segurança jurídica”

STF: Toffoli minimizou divergências entre integrantes do Supremo (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Brasília — Após uma “batalha” de decisões sobre a figura do juiz de garantias, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, minimizou divergências entre integrantes da Corte e disse que o papel do Judiciário é “gerar previsibilidade e segurança jurídica.

“Em todo colegiado há divergências que somam e trazem a síntese daquilo que deve prevalecer, que é uma somatória das diferentes visões”, afirmou o ministro.

A declaração foi feita durante o discurso de abertura do ano judiciário e chama atenção porque acontece após uma sucessão de decisões proferidas por Toffoli e Fux, atual vice-presidente da Corte e próximo a assumir o comando do STF, em relação ao juiz de garantias.

Em dezembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem-partido) sancionou o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que criou a figura do juiz de garantias. No dia 15 de janeiro, Toffoli concedeu uma liminar adiando por seis meses a implantação desse novo dispositivo. No dia 22 de janeiro, no entanto, Fux concedeu uma outra liminar suspendendo, por prazo indefinido, a implementação do juiz de garantias.

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