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Morre ciclista atropelado por motorista embriagada e sem CNH

Jailson Barbosa, 34 anos, foi levado em estado grave ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) no último sábado, mas acabou falecendo nesta segunda-feira

Jailson Barbosa foi atropelado enquanto pedalava pela ciclofaixa
(foto: Reprodução/Facebook)
O ciclista atropelado no último sábado (25/1) por uma motorista embriagada e sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) morreu nesta segunda-feira (27/1). Jailson Barbosa, 34 anos, estava internado em estado grave no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) desde o dia do acidente. Nesta manhã, a família confirmou o óbito e se indignou com o fato nas redes sociais.
O caso aconteceu na DF-459, via que liga Ceilândia e Samambaia. A motorista foi presa em flagrante e encaminhada à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Norte), que entendeu que “a autuada assumiu o risco de matar a vítima ao conduzir um veículo automotor na chuva, com os pneus carecas, sendo inabilitada e após fazer o consumo de bebida alcóolica”. Porém, a Justiça concedeu liberdade provisória à condutora em audiência de custódia do último domingo (26/1).
A juíza Luciana Gomes Trindade considerou que a conduta “não evidenciou periculosidade exacerbada da autora”. “Entendo que a conduta em si não causou significativo abalo da ordem pública nem evidenciou periculosidade exacerbada da sua autora, de modo a justificar sua segregação antes do momento constitucional próprio”, escreveu nos autos.

Bondade em excesso

Amigos de Jailson contam que ele era uma pessoa querida por todos, o tipo de amigo que sempre estava presente. É isso que diz Taina Lima, 25. “Ele foi padrinho do meu casamento, sempre uma pessoa muito próxima da nossa família. Costumamos falar que o único defeito do Jailson era ter uma bondade em excesso”, afirma.
A amiga lembra ainda que fica agora a revolta e o sentimento de ausência de um pai de uma criança. “O Jailson tinha uma filha de dois anos e a amava, fazia tudo por ela. A gente vê esse sofrimento e ainda sabe que a motorista estava bêbada, mas ficou livre. Estamos sem acreditar nessa injustiça, porque a família dela deve estar feliz, diferente da nossa”, desabafa.
O ciclista era padeiro e estava indo ao trabalho, em Ceilândia, quando foi atropelado. Ele pedalava pela ciclofaixa quando foi atingido.
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