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Duque convoca reunião com líderes de protestos na Colômbia

Desde o início dos protestos, 3 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas

O presidente da Colômbia, Iván Duque, convocou, para esta terça-feira (26), uma reunião com os organizadores dos protestos contra a política econômica e social do governo. As manifestações chegaram ao quinto dia nesta segunda-feira (25).

“O presidente vai se reunir com os representantes da greve nacional em uma primeira reunião. Em seguida, outros setores também se reunirão para expressar qualquer outra preocupação que tenham com a mudança que querem que a Colômbia faça”, disse a ministra do Trabalho, Alicia Arango.

Ela também informou que a reunião será “o início da grande ‘conversa nacional’” anunciada por Duque na última sexta-feira (22), quando vândalos aproveitaram as manifestações contra o governo para provocar distúrbios em bairros do sul de Bogotá. “Nós já dialogamos com muitos setores há muito tempo, mas queremos ouvir o Comitê Nacional da Greve”, explicou.

A convocação para a “conversa nacional” feita por Duque foi surpreendente porque incluía prefeitos e governadores eleitos em outubro e que ainda não tomaram posse, assim como empresários e outros representantes da sociedade civil, mas não os sindicatos que promoveram o primeiro dia de protestos.

“Estamos em um momento em que o país vê manifestações com preocupação, mas também com admiração”, disse o presidente, ao se reunir com os prefeitos e governadores eleitos, sem fazer uma referência direta aos convocadores da “greve nacional”.

Entenda

Depois das mobilizações massivas de quinta-feira (21) em todo o país, o protesto dos sindicatos levou a um movimento social que há cinco dias vem se manifestando nas ruas, dia e noite, com música e panelaços contra o governo de Duque.

Desde o início dos protestos, três pessoas morreram nas cidades de Buenaventura e Candelaria, no departamento de Valle del Cauca (sudoeste), e dezenas ficaram feridas, entre elas 341 policiais.

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