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Álvaro Antônio mantém assessor indiciado por falsidade ideológica

Mateus Von Rondon voltou a dar expediente normalmente no gabinete do ministro, Marcelo Álvaro Antônio, após ser solto

Marcelo Álvaro Antônio: ministro não é investigado (Valter Campanato/Agência Brasil)

São Paulo — Preso no dia 27 de junho no âmbito da Operação Sufrágio Ostentação, que mira supostas candidaturas laranja do PSL, o assessor especial do Ministério do Turismo, Mateus Von Rondon, voltou a dar expediente normalmente no gabinete do ministro, Marcelo Álvaro Antônio, após a soltura.

Rondon ficou cinco dias encarcerado. Além dele, na ocasião também foram presos Roberto Soares e Haissander Souza, que atuaram como coordenadores da campanha do atual ministro para deputado federal em 2018. Os três foram indiciados pelos crimes de falsidade ideológica, uso indevido de verba e associação criminosa. O ministro não é investigado.

As prisões ocorreram no âmbito operação que apura um esquema de candidatas-laranjas nas eleições de 2018 com o objetivo de acessar fundos eleitorais destinados exclusivamente a campanha de mulheres.

O assessor do ministro teria atuado no esquema fornecendo notas fiscais frias para justificar a retirada dos recursos públicos. À época, Álvaro Antônio presidia o PSL no Estado de Minas.

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