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12 mortes nos EUA por cigarros eletrônicos

805 pessoas também já foram diagnosticadas com doenças pulmonares associadas ao uso. A substância específica que causa as doenças ainda não foi identificada

(foto: Eva Hambach/AFP)

Washington, Estados Unidos — Pelo menos 12 pessoas morreram e outras 805 foram diagnosticadas com doenças  pulmonares associadas ao uso do cigarro eletrônico nos Estados Unidos, informaram, nessa quinta-feira (26/9), as autoridades da área de saúde.

O número atualizado foi relatado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que indicavam que a substância específica que causa as doenças ainda não foi identificada. Contudo, a maioria dos pacientes comunicaram um histórico de uso de produtos de cigarros eletrônicos com THC, o principal composto psicoativo presente na cannabis.

O número de mortes foi registrado em dez estados americanos, enquanto os 805 casos de doenças pulmonares ocorreram em 46 unidades da federação e nas Ilhas Virgens americanas. Os cigarros eletrônicos estão no centro  dos debates sobre saúde e até na mira do governo Trump.

Os executivos da indústria do tabaco estão tentando evitar a proibição absoluta de um produto que foi considerado como o futuro desse setor. Nas últimas três semanas, o governo da Índia e o estado americano de Massachusetts proibiram a venda dos cigarros eletrônicos. Outros dois estados, Nova York e Michigan, proibiram as recargas aromatizadas para cigarros eletrônicos.

Já o governo de Donald Trump quer proibir a partir de outubro todos os produtos, exceto os feitos apenas com tabaco. O cigarro eletrônico contém um líquido que, quando aquecido, gera vapor a ser inalado. Cerca de 3,6 milhões de estudantes do ensino médio usaram esse tipo de produto nos Estados Unidos em 2018; um aumento de 1,5 milhão em relação ao ano anterior.

 

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