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Tivit compra startup DevApi, em aquecido mercado de tecnologia

Compra é parte de plano da Tivit de investir 400 milhões de reais em aquisições até 2025; companhia quer adquirir até 10 startups em 2021

Compra da DevApi é a quinta feita pelo braço de aquisições da Tivit (Getty Images/Getty Images)

A multinacional de tecnologia Tivit anunciou nesta terça-feira, 27, a compra da startup de integração de sistemas DevApi. As duas empresas não deram detalhes do valor do investimento.

A compra é a quinta feita pelo braço de investimentos da Tivit, que prevê aportar 400 milhões de reais até 2025 em compras e aquisições de empresas que tenham sinergia com os intuitos da empresa, além de foco em software como serviço e trajetória de crescimento e escalabilidade . No ano passado, a Tivit já havia adquirido a Privally, especializada em desenvolver programas para adequação a normas regulatórias e leis.

A DevApi manterá funcionamento independente e o quadro de gestão, com os fundadores Luana Ribeiro e William Hoffmann à frente da empresa. Fundada em 2020, a DevApi foca em prover soluções de integração a empresas, reduzindo o custo que teriam que investir em desenvolvimento internamente.

De acordo com Eduardo Sodero, diretor de estratégia da Tivit à frente das aquisições da companhia, a DevApi chamou atenção da empresa por ser uma startup recente, mas que já acumula clientes e tem perspectiva de crescimento em um mercado que deve acomodar cada vez mais companhias de tecnologia e software.

“A complexidade de integrar informações é muito grande e daí vêm as plataformas como serviço. Nosso interesse é fazer parte disso, e remete à missão da Tivit de ajudar empresas a resolverem a vida, como provedora de tecnologia”, afirma.

Segundo Luana Ribeiro, fundadora da DevApi, a empresa tem uma solução agnóstica de conexão de diferentes serviços digitais, permitindo que a compra de uma solução externa seja integrada com mais facilidade aos processos que o cliente já tem.

Conseguimos realizar qualquer integração 20 vezes mais rápido que um programador faria sozinho internamente. Hoje, um desenvolvedor teria que investir 50% do tempo para realizar uma integração à mão, enquanto poderia focar em geração de receita ou no produto principal”, explica.

De acordo com ela, o objetivo da fusão é manter a simplicidade, remover atritos para os clientes e focar na transformação digital das empresas parceiras. Com o apoio da Tivit, que passa a apoiar o time que já existia na startup, o objetivo é conquistar de 60 a 100 clientes até o final de 2021.

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